O inominável, em mais uma demonstração de completa incapacidade de compreensão da realidade que o cerca, afirmou, em novo vídeo ao vivo, que:
“O patrão quando manda embora não é por maldade, é porque a pessoa não está trabalhando, está dando prejuízo, ou quer contratar alguém melhor.”
Tal frase foi dita num contexto em que o líder da quadrilha miliciana ora instalada no governo federal tentava explicar que para aumentar o nível de emprego no país seria necessário reduzir direitos dos trabalhadores.
Para o energúmeno presidente, emprego e direitos são coisas incompatíveis e, portanto, são justificáveis as “reformas” legais que buscam reduzir direitos trabalhistas.
A farsa argumentativa dessa gente torpe é facilmente desmontada por meio dos números de desemprego alcançados pelo Brasil no final de 2014, quando chegou-se ao número de 4,8% de desemprego, menor índice da história brasileira, quando nenhuma das atuais reformas ainda existia.
Se foi possível alcançar índices tão baixos de desemprego com todos os direitos trabalhistas ainda vigentes, logo não são esses direitos os culpados pelo desemprego. A dicotomia emprego x direitos, repetida pelo inominável miliciano, é falsa e atenta contra a razão, os fatos e a dignidade do trabalhador.
No mais, como diria João Grilo, numa versão moderna do clássico de Suassuna, a fala do presidente eleito pela farsa e pelo ódio apenas corrobora a incompetência da elite empresarial nacional, que, além de explorar o trabalho de forma cruel, é incapaz de gerir seus negócios sem o apoio do estado capitalista.
O Brasil talvez precisasse duma burguesia melhor, mais capaz. Mas o que o país precisa mesmo é de superar o sistema capitalista de produção e acabar com a sociedade de classes.
A notícia original saiu no site 247.