Morrer pelo coronavírus ou morrer pelos crimes do energúmeno presidente: uma difícil escolha para o trabalhador brasileiro.
Enquanto alguns países tomam medidas para garantir a renda do trabalhador, o presidente eleito pela mentira e pelo ódio segue em sua mórbida jornada em direção ao extermínio da dignidade e da vida dos trabalhadores. Essa estranha gente aproveita-se da situação de caos em que o mundo se encontra por causa da pandemia viral e toma medidas que levarão o povo trabalhador ao desespero, à indignidade e, claro, à morte. É a continuidade da necropolítica fascista em pleno vigor.
O (des)governo de milicianos e corruptos publicou ontem à noite a Medida Provisória nº 927, que concede ainda mais benefícios ao capital enquanto, por outro lado, retira o único meio de sobrevivência do trabalhador: seu salário. O que essa gente cruel acha que ocorrerá à família trabalhadora sem 4 meses de salário?
Não há adjetivos que possam classificar essa medida. É tão estúpida e cruel que até os mais insensatos e doentes seguidores dessa seita necropolítica devem ter ficado ruborizados.
Mas, acreditem, haverá bolsoespíritas que ainda terão a desfaçatez de, pelas redes sociais, apoiar tal medonha decisão, argumentando que isso “preservará os empregos”. Ora, senhores médiuns e dirigentes espíritas afamados, ninguém quer emprego preservado sem renda para comer e sobreviver. Tenham um mínimo de compostura e dignidade. Esses espíritas de fancaria, muitos aboletados em importantes casas e federações espíritas pelo país, têm-se mostrado uma vergonha para qualquer pessoa que se diga minimamente cristã, quiçá para o movimento espírita.
O povo brasileiro escolheu o caminho da autodestruição. Um dia, num futuro não tão distante, caberá a historiadores, sociólogos e cientistas políticos explicarem as consequências nefastas dessa escolha. E caberá a psiquiatras e psicólogos entenderem os traumas que levaram o povo brasileiro ao suicídio coletivo.
A MPV n° 927, de 22 de março de 2020 pode ser lida aqui.