A guerra entre a esperança de vida e o culto à morte

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Imagem: Desenho de Carlos Latuff e Mariana Lemos para o Brasil de Fatomortes
E, nessa guerra, não há um caminho do meio: ou se é racional, empático e humano e se apoia a vacinação geral para o mundo superar a pandemia da covid-19; ou se é bolsonarista, bolsoespírita, apoiador da morte e do genocídio, desumano e imoral. A história colocará essa estranha gente no seu lugar devido: o esgoto cognitivo e moral. Mas antes, a sociedade precisa afastar o mais rápido possível os formuladores e apoiadores dessa necropolítica. Esse é o papel que a situação atual clama por todas as pessoas pensantes. Desenho de Carlos Latuff e Mariana Lemos para o Brasil de Fato. Publicado no Facebook em 20 de Dezembro de 2020. 

Participe dessa renovação

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O Coletivo Nacional Espíritas à esquerda tem reunido seus grupos regionais para dialogar, debater e estudar referências teóricas e práticas com a finalidade de implantar seu ambicioso projeto de tornar o espiritismo um movimento verdadeiramente popular. O movimento espírita precisa romper a barreira histórica e consolidada que o separa do povo brasileiro. Imaginar um movimento espírita feito pelo povo e para o povo é um sonho que o “Espíritas à esquerda” acalenta e, para isso, tem trabalhado na sua realização. De acordo com dados do último censo disponível (2010), os espíritas representavam cerca de 2% da população brasileira, isso significaria hoje, usando o mesmo percentual de 10 anos atrás, uma população estimada de 4,3 milhões de pessoas. E quem são esses espíritas que representam um percentual tão pequeno do povo brasileiro? Os espíritas são, comparados com populações de outras expressões da fé, pessoas com mais escolaridade e com maior média de renda familiar. Resumindo, esses pouco mais de 4 milhões de espíritas pertencem à classe média elitizada, branca, bem formada e bem alimentada. E onde entra nessa conta espírita o povo? Apenas como “assistido” na maioria das instituições que dizem representar o movimento espírita. Seguindo o anúncio feito por Jesus há mais de dois mil anos, que veio falar dum reino de fraternidade, igualdade e justiça social, o projeto do “Espíritas à esquerda” pretende mudar radicalmente essa triste realidade do movimento espírita. Derrubar esse muro que o separa do povo torna-se uma necessidade. As propostas em discussão nos vários grupos estaduais foram resumidamente alinhavadas em textos já publicados nas redes sociais do “Espíritas à esquerda” e seguem abaixo listados:
  1. Por um novo movimento espírita
https://www.facebook.com/espiritasaesquerda/posts/1058329021228088
  1. O que fazer? Ou uma proposta inicial para encaminhamentos dos “problemas candentes do nosso movimento”
https://www.facebook.com/espiritasaesquerda/posts/1073049716422685
  1. E o espiritismo se faz povo
https://www.facebook.com/espiritasaesquerda/posts/1107200249674298
  1. Os espíritas e o “Reino”
https://www.facebook.com/espiritasaesquerda/posts/1125002864560703 Venha participar desse projeto revolucionário e transformador para a construção dum novo movimento espírita verdadeiramente popular. Publicado no Facebook em 04 de Dezembro de 2020. Ref/Links: no corpo do texto      

O deboche sobre a dor

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O Brasil se aproxima rapidamente da fúnebre marca de 200 mil mortos pela covid-19 e o energúmeno miliciano, em vez de cumprir minimamente com as obrigações do cargo que ocupa, envolve-se em briguinhas políticas com governadores e prefeitos e ri da dor e do sofrimento do povo brasileiro. Nunca houve planejamento e ação contundente desse (des)governo para superar, ou mesmo minimizar, as consequências dessa pandemia devastadora, desnudando a necropolítica em prática pela quadrilha no poder. E agora, que várias vacinas começam a estar disponíveis para uso, o genocida ri do povo e ignora o sofrimento causado às famílias por todo o país. Sua postura prevaricadora e indiferente à urgência que o tema requer revela uma personalidade doentia e inepta, de um sociopata na acepção mais objetiva do termo. A praga do vírus, associada à do verme genocida, fez do Brasil um país de dor, sofrimento e morte. A notícia: https://revistaforum.com.br/…/bolsonaro-gargalha-de…/ Publicado no Facebook em 09 de Dezembro de 2020.

O velho racismo

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Imagem: twitter
O velho Partido Novo é apenas isso: fascistas e racistas de sapatênis. Foi o ÚNICO partido a orientar sua bancada a votar inteiramente contra a adesão do Brasil à Convenção Interamericana contra o Racismo, a Discriminação Racial e Formas Correlatas de Intolerância. A votação ocorreu no último dia 9, na Câmara dos Deputados, em Brasília. Outros parlamentares também votaram contra, como mostra a lista na imagem da postagem, mas suas posições fascistas já são bem conhecidas. Mas o Novo inovou: obrigou todos os seus deputados a votar a favor do racismo. Vale também o destaque negativo do voto a favor do racismo do deputado federal Rodrigo Coelho do PSB-SC. Do PSB!!! De um partido que se diz socialista!!! E o que, afinal, propõe esse tratado internacional? “Os países que ratificam a convenção se comprometem a prevenir, eliminar, proibir e punir, de acordo com suas normas constitucionais e com as regras da convenção, os atos e manifestações de racismo, discriminação racial e formas correlatas de intolerância.” Como alguém pode ser contra isso? Como alguém minimamente decente pode votar contra a superação da discriminação racial? O que passa na cabeça doente dessa estranha gente? Como um espírita ainda é capaz de defender esse tipo de postura? A notícia: https://www.cut.org.br/…/confira-quem-sao-os-39… #VidasNegrasImportam #BlackLivesMatter Publicado no Facebook em 12 de Dezembro de 2020. Ref/Links: no corpo do texto

Manifesto antirracista

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O Coletivo Nacional Espíritas à esquerda apoia integralmente esse manifesto e seus membros o assinaram e colaboraram na sua redação.

Segue o texto integral publicado no blogue “Diálogos da Fé” da CartaCapital

Coletivo de Espíritas Antirracistas lança manifesto

Entidade repudia com veemência algumas declarações racistas encontradas em grupos virtuais. O Coletivo de Espíritas Antirracistas vem a público defender a ideia de que é necessário ao movimento espírita assumir maior protagonismo na defesa das pautas antirracistas e não se omitir em promover essa discussão dentro das suas instituições físicas ou virtuais. Não é possível hoje, em pleno ano de 2020 e num país imerso no racismo estrutural que mata, adoece e discrimina negras e negros, populações indígenas, ciganas etc., que o movimento espírita continue a se esconder dos debates sobre essa importante questão social, refugiando-se apenas na inócua citação de trechos e frases soltas sobre a igualdade entre as pessoas. Para tanto, propõe a proliferação de debates e discussões sobre o racismo estrutural e suas consequências físicas, psíquicas e sociais sobre as vidas negras, com a necessária presença de negras e negros expondo suas dores e suas dificuldades numa sociedade injusta e racista. Promover eventos, debates, encontros ou palestras, como se viu recentemente nas redes sociais de instituições espíritas, sobre racismo sem negras e negros é, além de uma ofensa aviltante, a expressão explícita do racismo estrutural que cala justamente aquele que sofre na pele esse mal social. Num desses eventos sobre racismo, com presença exclusiva de brancos, um dos expositores, ao ser questionado, respondeu afirmando que tal postura se tratava de ‘racismo reverso’, expondo sua completa incapacidade moral e intelectiva de tratar sobre o problema. E esse certamente não é um caso isolado. Portanto, não basta promover a discussão sobre o racismo, é preciso muito mais, é preciso que haja representatividade negra nas mesas dos eventos presenciais e virtuais. E não apenas nos eventos que discutam o racismo e suas nefastas consequências. A luta antirracista exige do movimento espírita a presença permanente de negras e negros em todos os espaços de discussão sobre qualquer tema proposto. Sem isso, o movimento espírita será tão-somente mais um promotor dessa chaga social que deveria, ao contrário, combater. E ainda mais, as instituições espíritas deveriam refletir sobre sua composição de membros tanto nas direções gerais quanto nas coordenações de trabalhos específicos, pois o que se vê amiúde é a reprodução nessas diversas instituições daquilo que ocorre em toda a sociedade: a ausência de negras e negros nos papéis de direção dos muitos trabalhos, apesar de serem a maioria da população brasileira. O Coletivo de Espíritas Antirracistas reconhece as contradições dos textos das obras de Kardec que, de um lado, falam da igualdade entre todos e, de outro, extravasam noções racistas e discriminatórias sobre negros, asiáticos e povos originários. E entende que esse reconhecimento não é um aviltamento das propostas espíritas, mas uma oportunidade de discussão do problema do racismo estrutural, presente também na sociedade europeia do século XIX. A prática do racismo é inaceitável, mesmo que fantasiado de boas intenções, e sempre será firmemente combatida por nós através de todos os meios, inclusive os meios legais disponíveis, por se tratar de crime inafiançável e imprescritível, conforme prevê a legislação brasileira. Por fim, o Coletivo de Espíritas Antirracistas repudia com veemência algumas declarações racistas encontradas em grupos virtuais espíritas e jamais deixará de se pronunciar diante desses atos e expressões imorais e ilegais e não poupará esforços para combater quaisquer ações de violência e crimes de ódio que buscam ofuscar as conquistas sociais do movimento negro no Brasil, em todos os espaços, incluindo espaços da fé brasileira, como o movimento espírita.” Assinam o manifesto: Antônio Isuperio Pereira Gustavo Jaime Filizola Hadson José Farias do Nascimento Gisela Alves Paulo Faria Mônica Fonseca Mendes Marcelo Pereira Menini Sandro Cândido da Silva Kelly Cristina Nascimento Isabel Cristina Santos Guimarães Quem quiser também assinar esse manifesto antirracista, basta entrar em: http://chng.it/RYNJZB6P55 Publicado no Facebook em 01 de Dezembro de 2020. Ref/Link: https://www.cartacapital.com.br/…/coletivo-de…/  

DEBATE SOBRE RACISMO

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Imagem: captura de tela
No mês da consciência negra, o novembro azeviche, o Coletivo Nacional Espíritas à esquerda promove um debate sobre o racismo. É preciso conversar sobre o racismo estrutural e seus reflexos no movimento espírita. Participarão dessa conversa membros do nosso coletivo EàE de diversos estados: a Gisela Alves do EàE do Rio de Janeiro, o Hadson Nascimento do EàE do Rio Grande do Norte, a Isabel Guimarães do EàE da Bahia, a Kelly Cristina do EàE de São Paulo e a Mônica Mendes do EàE de Brasília. Para falar de racismo, é preciso senti-lo na pele. No EàE, pretas e pretos falam de racismo. Publicado no Facebook em 28 de Novembro de 2020.

Queimem pessoas e florestas

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Num país distópico, numa republiqueta banan…, ops, laranjeira qualquer, havia um povo que muito se sensibilizava com vidros e equipamentos quebrados dos mais ricos, mas que naturalizava o assassinato dos oprimidos, as queimadas florestais, a fome que grassava e a injustiça social que roubava seu próprio futuro. Nesse estranho país distópico e incoerente havia também uma estranha gente bolsoespírita que, em nome dum deus perverso, pregava o ódio, adorava torturadores e apoiava o crime organizado. Ainda bem que tudo não passa de ficção, não é mesmo? Quase lembra uma casa muito engraçada. Quase…
Imagem: Redes sociais – Twitter
Publicado no Facebook em 22 de Novembro de 2020.

Comemorar a derrota de Trump

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Comemorar a derrota de Trump não significa estar de olhos fechados para os problemas que os democratas sempre representaram para o mundo e, em especial, para a América Latina. E provavelmente não será diferente com o novo presidente eleito Joe Biden e sua vice-presidenta Kamala Harris. Mas, como afirmou Evo Morales Ayma, ex-presidente boliviano, em postagem no Twitter, “a derrota eleitoral de Trump é a derrota das políticas racistas e fascistas […] e de seus atentados desumanos contra a mãe Terra”. Sim, é hora de comemorar a derrota do protofascismo estadunidense. Mas não se pode fechar os olhos à realidade do império do capital sobre a pobreza latina. A luta, portanto, continua Publicado no Facebook em 07 de novembro de 2020.

Huck e Moro

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Imagem: Redes sociais – Twitter
Hoje, a grande imprensa amanheceu louvando o encontro entre Luciano Huck e Sérgio Moro. E o odor fétido que exala das notas é a de que essa chapa dos sonhos do grande capital, do qual o “mainstream” jornalístico adula e faz parte, representariam, nas terras tupiniquins, o mesmo que a chapa Biden e Harris representaram nas terras do Tio Sam: a união de todos contra o fascismo e o obscurantismo. O sincronismo do diálogo e da notícia, logo após o anúncio da vitória de Biden/Harris no Império do Norte, já mostra o grau de manipulação e oportunismo da imprensa cooptada e golpista que se enfrentará a partir de agora até 2022. Tanto essa imprensa quanto os dois nomes citados e louvados estiveram juntos, todos, no apoio ao fascismo nacional, ao novo integralismo ridículo e anacrônico. “Nós sabemos o que vocês fizeram no verão passado”, e não se deixará isso ser esquecido, mesmo que o apresentador global apague mais fotos com seus comparsas e o ex-juizeco fascista tente se descolar de seu ex-chefe em Brasília. Não, esses nomes velhacos e espertalhões não representam o nosso Biden, como bem argumentou Kennedy Alencar em suas redes sociais. São oportunistas baratos que apoiaram os milicianos fascistas e agora querem tirar onda de centro esclarecido. Não haverá união possível contra o fascismo com esses nomes à frente. Até porque a luta contra o fascismo também é uma luta contra os hucks e moros que se levantaram recentemente dos esgotos da política nacional. A única frente ampla possível na luta contra essa doença moral que se instalou no Brasil é apenas, demasiado apenas, com partidos do espectro político de esquerda. Data: 08.11.2020

Da caridade à cidadania em fluxos: posicionamentos espíritas nas Eleições 2018

Leituras em tempo de quarentena.

Nesse texto, publicado em setembro de 2020 pela Revista Compolítica, o autor, João Damasio, jornalista, doutorando em Ciências da Comunicação (Unisinos) e mestre em Comunicação (UFG), analisa a posição dos espíritas nas eleições presidenciais de 2018 no Brasil. —————————————————————-

Da caridade à cidadania em fluxos: posicionamentos espíritas nas Eleições 2018

João Damasio da Silva Neto Revista Compolítica RESUMO Este trabalho analisa a circulação dos posicionamentos espíritas nas eleições presidenciais de 2018 no Brasil como indícios de uma transformação mais ampla na relação entre religião e política na sociedade em vias de midiatização. Historicamente, os espíritas se basearam no paradoxo entre laicidade e neutralidade para eleger a caridade como exercício político. O circuito-ambiente aqui analisado aponta para aberturas desse modelo na forma de uma cidadania em fluxos. Foram analisados três âmbitos (sócio-organizacional, técnico-midiático e político-discursivo) em que os posicionamentos espíritas operam: a) tentativas de neutralização política; b) expressão de motivações sociais espíritas; c) aberturas para estratégias mediadoras; e d) aberturas para fluxos adiante e táticas coletivas progressistas, correspondendo às lógicas de midiatização. DA CARIDADE À CIDADANIA EM FLUXOS A relação do espiritismo com a política é tão paradoxal quanto seu tensionamento originário com a ciência. Os tensionamentos com a razão e com a política são fundantes da religião que responde –ao mesmo tempo em que intriga– aos ideais positivistas da racionalidade e da laicidade. Para propor uma fé raciocinada, o espiritismo buscou afirmar uma cientificidade que sempre precisou ser mediada. Ao fixar uma moral no livre arbítrio caritativo, a doutrina se isentou de determinados entendimentos sociais e políticos ao longo do tempo. O contrassenso espírita consiste na afirmação da racionalidade da fé no campo científico e da neutralidade social no campo político. O caso constituído para a investigação aqui relatada objetiva compreender a circulação de posicionamentos espíritas sobre temas de política, de modo a perceber como essa questão se atualiza em uma sociedade em midiatização. Entender a inserção do espiritismo nessa temática contribui com o conjunto de pesquisas na interface entre mídia, religião e política à medida em que “o número de estudos dedicados às relações entre mídia e outras religiosidades –além de católicos e protestantes– é menor” (Martino, 2016). Nesta pesquisa, efetuamos um mapeamento sobre posicionamentos institucionais ou coletivos de espíritas publicados durante o período de agosto a outubro de 2018, que correspondeu a um período da campanha eleitoral presidencial no Brasil. Os 18 textos que compõem nosso corpus são referidos em seção específica ao final do texto e foram coletados nos sites das principais instituições espíritas do país: a Federação Espírita Brasileira (Feb), seguindo depois por todos os sites que ela vincula na aba “Movimento Espírita”; a Confederação Espírita Pan-Americana (Cepa); e textos afins que tiveram ampla circulação em redes sociais nesse período por parte de coletivos não institucionalizados. Miguel (2009; 2012), dentre outros, já constatou quão político é o posicionamento “neutro” dos espíritas no Brasil. O autor analisou os posicionamentos institucionais espíritas em diversos episódios e contextos históricos durante o século passado. A diferença, no presente trabalho, está no contexto social atual e na abordagem metodológica. De lá para cá, as condições da semiose têm progredido de uma “sociedade dos meios” (na qual os campos sociais são mediados pela mídia) para uma “sociedade em vias de midiatização” (na qual a cultura da mídia perpassa instituições, mídias e atores sociais) (Fausto Neto, 2008). De modo prático e aplicado ao caso de pesquisa, isso significa que a circulação de sentidos oriunda de posicionamentos espíritas sobre política ganha dinamicidade e relevância analítica à medida em que diversas instituições, mídias e atores sociais se apropriam da cultura midiática, pelo uso da internet e de outras formas pelas quais adquirem ou respondem a competências comunicativas. Dois questionamentos centrais se configuram no presente estudo: Como os posicionamentos espíritas sobre política circularam no período eleitoral de 2018? Até que ponto a atualização dessa circulação possibilita aberturas para uma cidadania comunicacional no contexto espírita? Para isso, recupera-se a relação entre espiritismo e política no desenvolvimento do pensamento espírita e no movimento social a ele correspondente, da França ao Brasil, localizando a centralidade da caridade como tema catalizador das discussões políticas. Em seguida, apresenta-se a abordagem teórica da midiatização, desenvolvendo os temas da circulação e da cidadania comunicacional, úteis à análise. A reflexão metodológica busca colecionar indícios no corpus constituído a fim de perceber como se organiza seu sistema de circulação e problematizar a relação entre espiritismo e política. […] Publicado no Facebook em 02 de Novembro de 2020.  Texto completo em:
Imagem: página Espíritas à Esquerda
http://compolitica.org/…/revista/article/view/400/272 REF/Link? http://compolitica.org/revista/index.php/revista/article/view/400/272?fbclid=IwAR0Cmjsx9Gj0CzHWlA07JP75WNquMgApQe5TmmpNjmsG887sWQ3iVQnMZsI